sábado, 7 de abril de 2012

Erro, culpa, medo

Te feri.
Do mesmo modo que as lembranças que me dão vontade de acabar comigo. Com minha boca. Maldita.
Te fiz mal. "Por tabela". Te fiz sofrer e ter raiva de você!
Que tipo de gente sou eu? Como sou eu? Não sei quem sou eu!
Estou com medo. Me perdoe não parecer homem nessas horas, mas estou com medo.
Minhas lágrimas não são mais suficientes para provocar a paz.
Tenho medo de você. Medo de que por minha boca, maldita! Faça mal a ti. Como EU deveria fazer mil vezes a mim.
Me perdoe. Não posso pedir mais que isso. Se perdoe. Não mude. Não se estrague.
Não troque sua perfeição por bobagem. Não acha mas é!
É perfeito!
É lindo!
É tudo o que eu tenho e é tudo que eu sempre sonhei ter.
A perfeita embalagem na qual se encontra o melhor dos conteúdos. Todas as embalagens apodrecem.
Porque são casca.
Dei importância a casca sem querer.
Feri seu conteúdo, seu perfeito conteúdo.
Não tenho nenhum dos dois.
Não tenho nada.
Só o medo, de algum dia não ter tudo; você.
Você não tem que e não vai mudar. Eu não quero. Sinto dor, dor, dor!
Eu vou mudar! Vou crescer! Vou te fazer feliz! Te fazer esquecer essa merda toda!
Olhe pra si mesmo e tente! Veja o que eu vejo! E veja como o que eu vejo é perfeito!
Não há como mudar as coisas. Eu só não quero ser torturado.
Não há como ouvir isso sem chorar. Entenda!
Me perdoe. Do fundo do seu coração.
Nada, nunca que eu disser vai ser tão verdadeiro quanto um "você é perfeito".
Obrigado por tudo.
Mon Kärlek.

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