sábado, 8 de setembro de 2012

Vamos falar de adoção.

  Atenção: Este blogueiro leu o abjeto texto que o Sr. Carlos Ramalhete cagou nas páginas da Gazeta do Povo. Porém este texto aqui não se trata de uma resposta. Muita gente já deve ter deixado bem claro o quão filho da puta ele é.
  Depois de ler alguns artigos sobre psicologia infantil, bullying, e o caralho, percebi que a adoção por casais homossexuais não tem tantos tabus quanto dizem nos programinhas matinais por aí. Vendo por um lado "humano", a situação enfrentada por milhões de crianças é inconcebível em um país com 60.000 casais homoafetivos (dados do IBGE 2010). Analisemos então o lado psicológico de uma criança criada por um casal gay; grosso modo, a escola é um inferno. Mas mesmo os fracos investimentos que vem sendo feitos com folhetos, filminhos e palestrinhas (sim, tudo no diminuitivo) já surtem um pequeno efeito quanto a aceitação do novo, que convenhamos, não é tão novo assim. Um pouco mais de investimento do poder público desde cedo, faria sem dúvida diminuir a homofobia na escola. Mas como eu já disse antes, em outros posts, a educação deve vir de casa. E o governo deveria reeducar desde casa.
    O que impede alguns casais de adotarem, é a burocracia aliada a leis pouco abrangentes, cheias de brechas por onde os LGBT-fóbicos podem agir.
    Todos sabemos que criança quer família, todos sabemos que criança não tem preconceito quando não aprende a ter preconceito. Ninguém nasce filho da puta, como nosso amigo Carlos Ramalhete é.

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