segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pesquisadora afirma: Livros de ensino religioso tem conteúdo homofóbico.

 Débora Diniz é pesquisadora de direitos humanos e gênero do instituto de bioética. Débora realizou uma pesquisa com livros de ensino religioso distribuídos em escolas e constatou que há sim conteúdo discriminatório e homofóbico. "Eles trazem muitas violações aos direitos humanos", afirmou ela. A pesquisadora considerou importante que o país entendesse "o lugar da religião e a do Estado laico".
 No entender de Débora, o brasileiro entende que os valores religiosos por terem supostamente sido estabelecidos anteriormente aos políticos a política é quem não deve se meter em religião, a pesquisadora considera isso um equívoco: "Já que está na escola pública, deve ser controlada pelo poder público".
Fonte:Gay1/Brasil.
  
Opinião do blogueiro:
 Pra começar, escolas públicas não deveriam ter livros de ensino religioso.-Que convenhamos, tratam-se na verdade de livros de ensino cristão.- Deveriam oferecer melhores livros nas matérias comuns. Eu, como estudante de escola pública do estado do Paraná, sei como são bizarros alguns livros didáticos, que chegam a ter repetição de conteúdo de ano pra ano. O que eu quero dizer é: Não há motivo para melhorar os livros de ensino religioso. Há, sim motivo para retirar essa "matéria" do currículo escolar e melhorar as matérias tradicionais em um estado laico (como o Brasil). Nós temos uma educação deficiente. Deficiente não só em relação com a incessante falta de respeito à laicidade do estado, mas também deficiente no que diz respeito ao ensino básico comum. Nos faltam professores decentes, infra-estrutura, qualidade de material,qualidade de merenda... Mas principalmente, nos falta o respeito ao próximo. Pregar para alunos é uma atitude não só ditatorial; é também criminosa e anti-ética. 
 "Religião é como um pênis: É ótimo que você tenha e se sinta bem com ele, mas não é legal sair mostrando ele por aí, nem enfiá-lo goela abaixo nos meus filhos." (autor desconhecido). 
 Será que algum dia, no Brasil, a religião deixará de ser tão mais importante que o bem comum? Será que as ideias, os preconceitos e discriminações incitadas dentro dos templos e fora deles nunca deixarão de ocupar espaço na cabeça deste povo que se diz "O mais receptivo e simpático do mundo"?

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