terça-feira, 13 de dezembro de 2011

E assim vamos.














A cada morte,
A cada ofensa,
A cada negação,
Meu coração chora.
Minha alma grita.
Me torno então mais opaco,
Morre aqui meu brilho.
Não tenho limites,
Pois não tenho inicio.
Sou como nada.
Sou menos que o lixo,
Que pelo menos tem direitos.
Sou nada.
Me sinto nada.
Sou brasileiro,
Sou ateu,
Sou gay,
Sou do povo!
E mesmo assim,
Sendo menos que lixo,
Me orgulho de ser lixeira cultural.

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