terça-feira, 22 de maio de 2012

Falta de diálogo, falta de juízo

 Não é nada incomum que jovenzinhos de dezesseis, dezessete anos frequentem assiduamente a boates e casas noturnas destinadas ao público LGBT. Esses serzinhos, independentes sem-porvir, que costumam frequentar os mais abjetos e asquerosos buracos andam munidos de identidades falsificadas, em grupo, e sempre dispostos a tudo por uma noite de diversão. O perigo mora aí. Não dizendo que uma pessoa de 16 ou 17 anos já não deva, por obrigação ser responsável, mas acho que essa idade já é o suficiente para se entender sobre os perigos da noite das grandes cidades. Não são raros os casos de jovens que apanham durante a madrugada e se recusam a prestar queixa pois nem os pais, reais responsáveis sabem sobre a saída dos filhos, o que falta entre os jovens gays e a família é isso, é comunicação. Há muitas, realmente muitas famílias que aceitam a homossexualidade, mas não levam uma conversa sobre o tema de forma natural, que tem um certo medo de expor opiniões, mostrar pontos de vista e principalmente: de aconselhar o jovem. Talvez por manterem aquela retrógrada visão generalizada de que gays são, por natureza promíscuos e baladeiros. Neste caso, resta ao jovem o ônus de questionar a família, pedir conselhos sobre a vida. A falta de diálogo entre pais e filhos gays gera não só afastamento, mas gera uma dolorosa situação de abandono. Filhos gays com pais realmente presentes vão saber se divertir e viver a vida de forma saudável e responsável. O juízo não vem sozinho, ser gay não significa ser independente, rebelde ou sem causa. Teu filho precisa de você assim como se fosse hétero.

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