Entenda, criatura: O seu filho não é gay a partir do momento que te conta que é. Ele nasceu assim, e certamente planeja te contar isso à muito tempo, mas tem medo da sua reação. Ele NÃO mudou nem vai mudar de comportamento, ele apenas vai ser quem é. Se você o conhece mesmo, sabe que ele é gay desde criança, e, provavelmente não irá se chocar com a confirmação do fato. É importante tanto para ele quanto pra você(s) que ninguém finja nada, não haja como se não tivesse ouvido nada, diga ao seu filho o que você pensa, o que você acha-Nessa hora, o silêncio é a pior resposta- Ele precisa muito de você, principalmente agora. Se ele te contou isso, provavelmente os amigos mais próximos dele já sabem à tempos! Pergunte se ele está em algum, relacionamento, mate sua curiosidade! Seu filho te ama, contar isso pode ser ameaçador, visto que há pais que se dizem incapazes de continuar amando um filho gay, não seja radical; Você não precisa aceitar a "opção" dele, apenas respeito.
O que devo fazer?
Nada! Seu filho é mesmo! Nada muda! Apenas siga em frente! Não haverão alterações na SUA vida.
O que não devo fazer?
Não sufoque-o. Ele precisa de tempo para se entender melhor (Não, não há chance de "se tornar" hétero de novo) ele precisa apenas saber que ainda conta com você. E que NADA vai mudar.
Conto para meu marido? (Minha esposa)
É relativo. Há pais e mães que tem uma reação muito positiva enquanto outras, muito negativas, chegando até a agressão física.
Procure esperar um pouco, mas se acha que seu parceiro(a) não está pronto para receber "a notícia" não diga nada, é melhor para todos.
O primeiro namorado gay aqui em casa... Como reagir?
Como você reagiria com a primeira namorada? Então, é tipo assim:
Não reaja.
Amigos gays.
É bom para o seu filho ter um círculo de amigos no qual ele possa ser ele mesmo, apenas tome cuidados quanto a passeios e saídas com os colegas (o mundo é homofóbico, lembra?)
E siga em frente! Não é uma mudança! É a descoberta de uma característica. é como se seu filho descobrisse uma nova pinta ou uma nova marca de nascença e te contasse. Não afeta me NADA a sua vida, pare de viadagem e o aceite como é.
É um gosto poder ler as tuas postagens, Gabriel. Eu me orgulho de quem faz algo e não fica apenas se lamentando.
ResponderExcluirGostei muito Gabriel, seria ótimo que todos os pais pudessem ler isso. Me deu mais esperanças em me assumir, vc foi curto, direto e essencial. Ninguém é obrigado a aceitar, apenas respeitem nossos gostos, nossa forma de amar! Não escolhemos ser assim e "provocar atritos desgostos" com que nos amam, simplesmente deixamos nosso coração comandar nossas vidas. ! As vezes só quero tirar da minha cabeça que o que eu faço e sinto não é errado, Gabriel seus comentários, postagens me ajudam muito a perceber que não estou errada, principalmente porque enxergo que não MINTO PRA MIM.Ann SZ SZ (FACEBOOK) Ann SZ SZ
ResponderExcluirCaramba. esse tema ainda é estranho e complicado. eu sou gay e literalmente minha vida de hetero era um inferno. Eu optei em me decidir pela felicidade e sair do convivio dos meus pois sabia que ninguém iria me apoiar. Mas antes de buscar meu rumo tive uma conversa com todos: pais, irmãos e cunhado(as)essas sao as piores). É claro que o mundo de minha mãe desabou, mas eu entendi ela e combinamos que ninguem precisa falara sobre o assunto a ninguém. hoje tenho contato com todos de minha familia, passo uma das datas especiais com eles, mas sem levar meu namorado. Com isso respeito a todos. Já quando um filho adolescente se abre precisa do amor dos pais. Não existe mais essa de que homossexual vai pro inferno e os heteros para o céu. o amor é incondicional. Infelizmente esta geração está vivendo este momento de transição. Acredito que em pouco tempo tudo será absorvido. Lembrem-se de que a separação foi aceita a menos de 40 anos e apenas nos ultimos 10 passou a ser algo normal. Eu na teria problemas em ver meu filho no sofa com um namorado até porque eu vivi essa experiencia do querer fazer. no meu caso é diferente, meu filho é hetero e convive numa boa com sua namorada em minha casa mesmo que apenas aos domingos.
ResponderExcluirGostaria de ler algum artigo que não fosse escrito por gays ou lesbicas, porque se voces que editam as materias como não vão ser tendenciosos? falar em aceitar é mole porque não falam em mudar o jeito de ser? se é uma doença há cura mas só com o remédio certo, na verdade voces querem que nós heteros nos rendemos a seus caprichos.
ResponderExcluirNão posso falar em nome de todos os blogs, sites LGBTs, mas em nome do Um Garoto Diferente, digo-lhe com toda certeza que jamais editei nenhuma matéria ou artigo com o intuito de terná-la tendenciosa.
ExcluirA LGBT não quer que os heterossexuais "se rendam ao seus caprichos", seja lá o que isso queira dizer. Queremos apenas direitos civis comuns. Coisa que ainda não temos porque há pessoas como você, que consideram que já temos o suficiente.
Eu descobri que meu filho é gay. Meu único filho e não o aceitei. Expulsei de casa. Na epoca ele tinha 16 anos. Hoje ele esta com 24 anos. Nunca mais eu e nem meu esposo o vimos e nem sabemos onde ele esta morando. A avó procurou ele por todos os lugares e até hoje não sabemos. Acho que até foi melhor assim. Sofremos muito ao segui-lo e pegar ele entrando numa boate gay. Entramos na boate e vimos ele beijando um outro garoto. Aquilo nos machucou muito. O pai diz para os amigos, parentes e para a escola que faleceu numa viagem. Não é verdade, mas é melhor assim. Nunca recebemos sequer uma ligação dele durante todos esses anos. Hoje temos uma filha e ele nem sabe. É muito triste ter um filho homossexual. Não desejo isso a ninguém.
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