Um agressor chamado religião.

O que me faz pensar, muitas e muitas vezes sobre moral, ética e atitudes generosas é o posicionamento de igrejas evangélicas - principalmente pentecostais - quanto a homossexualidade, um posicionamento bossalisado e obtuso que, se não trata do homossexual como "doente espiritual", trata-o como pervertido e imoral. Esse posicionamento radicalista e  reacionarista que sisma em manter parâmetros morais medievais são, de longe, o que mais deveria preocupar a sociedade. Há, entretanto, homossexuais que se sentem a vontade diante da incitação ao preconceito realizada por igrejas evangélicas, com a generalização de homossexuais e com a falta de conhecimento de alguns pastores que, sem repensar o discurso, vomitam, para milhões de fiéis uma fétida sopa de ignorância, esses são os piores. Esses que acham "feio" demonstrar-se gay, esses bonecos de lego, que consideram como sendo o único meio de sobreviver a essa  heteronormalidade, o fingimento e o silêncio. Esses, mesmo que se assumam sempre serão oprimidos pelo medo, pelo medo de uma violência contra a qual não lutam.
 Sonho em algum dia ver uma militância forte e ativa por parte da LGBT e de grupos ateístas, afim de, quem sabe juntos tornarmos o Brasil um pais mais justo. Mas até lá, haverão mortes causadas pela ignorância vestida de liberdade. Pelo ódio vestido de crença e pela impunidade vestida de justiça. Se as igrejas realmente nos respeitam como seres humanos, que nos tratem como tal. Não generalizem homossexuais, não nos julguem, não repassem informações que vocês sabem, estão erradas. Não sejam idiotas, nós não queremos dominar o mundo, nós só queremos liberdade! E, enquanto vocês nos demonizarem em discursos inflamados para multidões acéfalas, a tão sonhada igualdade é ofuscada pelo que vocês chamam de "liberdade religiosa".
                         
                                 Vídeo que mostra a "cura" de um homossexual. O vídeo mais patético que eu já vi.